De Fabiano, un amigo brasilero, sobre el “modelo” brasilero.
Estas cosas las ven desde adentro de Brasil. Desde afuera la percepción suele ser considerablemente más magnánima y Lula es un ejemplo para el mundo (comparado con muchos de sus vecinos de hecho lo es). Por supuesto, los que tienen que sufrir las consecuencias de Lula presidente y del “modelo” son los brasileros:
Pouco a pouco, por trás do que podem parecer gestos isolados e nem tão graves assim, o DNA do "autoritarismo popular" vai minando o espírito da democracia constitucional. Esta supõe regras, informação, participação, representação e deliberação consciente. Na contramão disso tudo, vamos regressando a formas políticas do tempo do autoritarismo militar, quando os "projetos de impacto" (alguns dos quais viraram "esqueletos", quer dizer, obras que deixaram penduradas no Tesouro dívidas impagáveis) animavam as empreiteiras e inflavam os corações dos ilusos: "Brasil, ame-o ou deixe-o." Em pauta temos a Transnordestina, o trem-bala, a Norte-Sul, a transposição do São Francisco e as centenas de pequenas obras do PAC, que, boas algumas, outras nem tanto, jorram aos borbotões no Orçamento e mínguam pela falta de competência operacional ou por desvios barrados pelo Tribunal de Contas da União. Não importa, no alarido da publicidade, é como se o povo já fruísse os benefícios: "Minha Casa, Minha Vida"; biodiesel de mamona, redenção da agricultura familiar; etanol para o mundo e, na voragem de novos slogans, pré-sal para todos.
Ahora, se ve que el monoriel de Springfield es un curro que realmente se ha vendido por todos lados.
ReplyDeleteAparentemente contar un tren bala e industria automotriz automáticamente te califican como país desarrollado y/o potencia.
ReplyDeleteSolicito agregar una ilustración explicativa del "biodiesel de mamona".
ReplyDeleteGracias.
Mamona es ricino en portugués.
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